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DO PASSAPORTE DA LEITURA AOS CONTOS E FÁBULAS: O LÚDICO NO PROCESSO DE LETRAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA
Caique Fernando da Silva Fistarol, Caroline Bona, Tamires Nardelli

Última alteração: 2014-07-09

Resumo


Este trabalho tem o objetivo de socializar a prática pedagógica com crianças do 4° e 5° anos na EBM AnnemarieTechentin de Blumenau. O subprojeto Interdisciplinar- Linguagensdo PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciaçãoà Docência) que conta com acadêmicos dos cursos de Letras e Pedagogia desenvolveu um projeto de Letramento com os alunos com o intuito de incentivar a leitura através de contação de estórias, bem como, promover o letramento em suas múltiplas faces. Visto que essas criançasestão iniciando seus estudos formais em Língua Inglesa, visualizou-se um gênero que envolvesse as línguas e remetesse a viagens. Dessa forma, escolheu-se trabalhar o gênero passaporte. Inicialmente, o passaporte serviu de apoio para a aprendizagem do vocabulário referente à identificação pessoal, como por exemplo: nome, sobrenome, nacionalidade e data de nascimento, com o objetivo de situar os alunos como cidadãos do mundo e sensibilizar para a aprendizagem de línguas. No decorrer das aulas foi criado um “passaporte da leitura” adaptado a um diário, no qual os educandos pudessem registrar os livros lidos na biblioteca. Para dar suporte às ações que viriam a seguir trabalhou-se paralelamente com contos de fada e fábulas em Língua Portuguesa e após, em Língua Inglesa. A partir da contação de “The Prince Frog” (O príncipe Sapo) foram aplicados módulos que desenvolveram o letramento através da ludicidade. A metodologia ativa permitiu uma aprendizagem de forma interativa e participativa articulada com as professoras regente e das demais disciplinas. O ensino foi global com cada professor adequando o eixo da sua disciplina para o interesse na Literatura utilizando contos lidos e posteriormente preenchendo o passaporte registrando o que foi aprendido em cada disciplina, a fim de criar a consciência de que quanto mais se lê, mais se conhece o mundo. O espaço da biblioteca também foi exaltado, já que para ter acesso às viagens, os alunos deveriam levar seus passaportes quando fossem escolher um livro a ser lido.

 


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