A partir do nosso nascimento passamos a ser inseridos em sociedade, ou seja, adquirimos aspectos culturais em nossa formação que são somados a nossa estrutura física e assim nos constituímos como seres individuais e humanos. A preocupação com os aspectos fisiológicos faz parte do surgimento da Educação Física, porém, ao longo dos tempos para contribuir com as dimensões psicológicas e sociais a Educação Física passa a preocupar-se com demais aspectos relevantes aos indivíduos. A crescente busca pelo ser saudável, e pode-se dizer atualmente o ser estético, ocasionou o considerável aumento do número de academias de ginástica e seus freqüentadores. Por esse motivo se faz necessário conhecer melhor este universo de atuação dos professores em ambientes não-formais de ensino que são as academias de ginástica. Trata-se de uma pesquisa que quanto a sua finalidade é básica e de natureza qualitativa e tem como objetivo geral analisar como são as pedagogias utilizadas nas aulas de ginástica de academia e a relação com a autonomia do professor. A pesquisa bibliográfica tem como referencial teórico as produções de Carmem Soares, tratando principalmente dos aspectos históricos da Educação Física; de Durval Muniz de Albuquerque Junior, principalmente relativo aos conceitos de pedagogia e sua aplicação em espaços não-formais de ensino; e José Contreras, que aborda sobre a autonomia de professores. Quanto aos procedimentos, pretende-se realizar uma pesquisa de campo, onde serão analisadas como são as pedagogias utilizadas pelos professores em academias da cidade de Blumenau/SC através de observação e produção de diário de campo. Os resultados desta pesquisa são esperados de acordo com as hipóteses geradas. Estima-se que parte dos professores das aulas de ginástica de academia não são os responsáveis pelas pedagogias utilizadas e que se apresentam como meros reprodutores de programas já pré-estabelecidos, com ausência de autonomia no ensino.