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CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR
Priscila Maria souza, Julianne Fischer, Rita Buzzi Rausch

Última alteração: 2014-07-11

Resumo


Esta pesquisa trata das concepções de professores da educação especial acerca da inclusão de alunos com deficiências, síndromes e/ou transtornos globais do desenvolvimento no contexto escolar regular. Trata-se de um tema atual e relevante, alvo de discussão, não só de professores da rede regular de ensino, mas também de professores que atuam diretamente na educação especial, da cidade de Blumenau, estado de Santa Catarina. A pesquisa foi realizada com o objetivo de analisar as concepções de professores da Educação Especial sobre a inclusão escolar na rede regular de ensino.  De abordagem qualitativa, a pesquisa teve como sujeitos dez professores que atuam diretamente com a educação especial, na cidade de Blumenau, SC. Para a coleta de dados, utilizamos a entrevista semiestruturada. A análise dos dados abrangeu a concepção sobre a inclusão escolar, a partir das ideias de Mantoan (2003; 2005), Mittler (2003), Domingues e Cavalli (2006), Carvalho (2008) e Stainback e Stainback (1999), além de documentos oficiais do Ministério da Educação e Cultura. Os resultados apontaram que para os professores, incluir não é matricular os alunos com deficiências, síndromes e/ou transtornos globais do desenvolvimento pensando em quantidade, mas sim em qualidade, o que acaba exigindo um pouco mais de responsabilidade de todos os envolvidos: pais, professores, escola e comunidade. Ainda, que inclusão é um movimento mundial, que visa promover uma educação de qualidade para todos. Refletem que a inclusão escolar tem vantagens e desvantagens e que trabalhando com a inclusão escolar todos saem beneficiados, tanto o aluno que está na inclusão, como os outros, lembrando que a educação é um direito de todos. Também os professores se mostram a favor da inclusão de alunos com deficiências, síndromes e/ou transtornos globais do desenvolvimento, desde que aconteça com responsabilidade, respeitando as diferenças, sem esquecer das individualidades de cada educando.

 


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