Portal de Conferências da FURB, IV Semana da Pós-Graduação em Química e XXIV Semana Acadêmica do Curso de Química da FURB

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CARACTERIZAÇÃO ELETROQUÍMICA DE NANOCOMPÓSITOS ENTRE ESPÉCIES DE GRAFENO E NANOPARTÍCULAS DE Ni(OH)2 E APLICAÇÃO COMO SENSORES DE GLICOSE
Anna Elisa Silva, EDUARDO GUILHERME CIVIDINI NEIVA

Última alteração: 2019-08-19

Resumo


Nos últimos anos, houve uma demanda crescente de estudos de nanotecnologia devido ao fato de que materiais em escala nanométrica apresentam propriedades diferentes de suas propriedades anteriormente conhecidas e definidas. Assim, permite-se que novos materiais sejam produzidos. Nanopartículas de Ni(OH)2 se destacam na nanotecnologia devido aos seus variados tipos de aplicações: células a combustível, dispositivos eletrocrômicos, catalisadores, sensores eletroquímicos, entre outros. Porém, nanocompósitos de Ni(OH)2 com nanoestruturas de carbono, como o grafeno, são melhores para produzir sensores eletroquímicos do que nanopartículas de Ni(OH)2 isoladas, pois o uso da nanoestrutura de carbono altera as características do material final como, por exemplo, o aumento de condutividade, o qual é essencial para propriedades eletroquímicas, além de gerar maior estabilidade do material. Logo, o objetivo deste trabalho foi a caracterização eletroquímica e aplicação de nanocompósitos de Ni(OH)2 com grafeno como sensores eletroquímicos para a detecção de glicose. Para tal o nanocompósito de óxido de grafeno reduzido com nanopartículas de níquel (RGO-Ni) foi disperso em água Milli-Q levando a concentração de 0,02 mol L-1. Em seguida, foram depositados filmes finos do nanocompósito sobre eletrodos de óxido de índio dopado com estanho (ITO) que foi então utilizado como eletrodo de trabalho para as análises eletroquímicas. Como contra-eletrodo foi utilizado um fio de platina, o eletrodo de referência foi o de Ag/AgCl em solução de NaCl saturado e como eletrólito de suporte foi utilizado KOH 1 mol L-1. As caracterizações foram feitas em um potenciostato Palmsens através das técnicas de voltametria cíclica e cronoamperometria. Para as análises foram-se estudados os seguintes parâmetros: concentração do eletrólito, número de ciclos e potencial de pré-tratamento. A melhor condição de análise foi a utilizando os seguintes parâmetros: KOH 1 mol L-1, pré-tratamento de 450 mV por 90 segundos e 50 ciclos voltamétricos, a qual resultou em um limite de detecção de 0,258 µmol L-1.