Portal de Conferências da FURB, III Semana da Pós-graduação em Química e XXIII Semana Acadêmica do curso de Química da FURB

Tamanho da fonte: 
Compostos Organometálicos: Potenciais Agentes Liberadores de Monóxido de Carbono
Vinícius Acir Glitz, André L. Amorim, Rosely A. Peralta

Última alteração: 2018-08-27

Resumo


Há décadas atrás foi mostrado que o corpo humano produz monóxido de carbono (CO) endogenamente e o mesmo possui funções sinalizadoras no organismo. Em baixas concentrações o CO pode ser benéfico, por exemplo, minimizando a rejeição de órgãos no transplante e em funções terapêuticas em doenças inflamatórias. Devido a isso começou os estudos sobre as Moléculas Liberadoras de Monóxido de Carbono (CORMs), que incluem organometálicos contendo um ou mais ligantes carbonilas que podem ser liberados de diferentes maneiras, entre as quais é possível destacar a fotoexcitação (fotoCORMs), que permite controlar o local através da incidência de luz e a quantidade liberada através da intensidade, consequentemente sendo possível diminuir os danos causados ao organismo. Um modo de influenciar nas características do fotoCORM é através de outros ligantes orgânicos, como os N,N,N'-tris(2-metilpiridil)-N'-(propanonitrila))-propano-1,3-diamina e N,N,N'-tris(2-metilpiridil)-N'-(2-propinil))-propano-1,3-diamina, ambos pentadentados e o ligante bidentado N-bis(2-etilpiridil)amina (bpea). O ligante bpea foi complexado com [MnBr(CO)5] formando [Mn(bpea)Br(CO)3]. Para caracterização dos ligantes e do complexo foi utilizado diferentes técnicas, sendo elas espectroscopia de infravermelho, espectroscopia eletrônica ultravioleta-visível, espectrometria de massas, ressonância magnética nuclear de ¹H e 13C. Também foi realizado o estudo referente a liberação do CO sob exposição à luz (faixa de 400 – 410 nm) e o teste de hemoglobina para determinar a liberação de CO do complexo.