O ASPECTO CONSERVADOR DA FORMAÇÃO EM CONTABILIDADE NO AMBIENTE DE AVERSÃO À PERDA DIANTE DE VALORES CULTURAIS
Resumo
A literatura indica que as perdas possuem uma aparência emocional maior do que os ganhos, além de apontar que as pessoas de diferentes orientações culturais podem tomar decisões distintas. Este artigo tem como objetivo investigar se as dimensões culturais impactam as decisões dos profissionais da área gerencial, que possuem graduação em Ciências Contábeis, em um ambiente de aversão à perda. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de questionários para estudantes que estão cursando pós-graduação lato sensu em áreas ligadas à gestão. O tratamento estatístico se deu por meio de regressão linear múltipla pelo Método dos Mínimos Quadrados Ordinários e teste não paramétrico de Mann-Whitney. Os resultados indicaram que as dimensões culturais Aversão à Incerteza e Masculina/Feminina, relacionadas com práticas conservadoras, impactam, significativamente, no grau de aversão à perda dos profissionais da área gerencial que possuem formação em contabilidade, em relação aos que possuem formação em outras áreas. Adicionalmente, os resultados indicaram que o nível de aversão à perda é maior para os indivíduos do sexo masculino, independentemente do aspecto cultural. Observa-se que a raiz biológica no comportamento conservador, juntamente com o ambiente cultural, resgatam o viés emocional dos profissionais com graduação em Ciências Contábeis, que podem ser influenciados pelos princípios e pelas normas e práticas. Esta pesquisa possui um viés inovador em considerar o aspecto conservador dos profissionais da área gerencial, graduados em Ciências Contábeis, diante de valores culturais. Todavia, como pesquisa exploratória, o estudo possui limitação de tamanho da amostra e amplitude geográfica. Essas observações, em tempo, servem como sugestão para estudos subsequentes.Downloads
Palavras-chave
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