ARTHUR SCHOPENHAUER E LUDWIG VAN BEETHOVEN: DO POTENCIAL EXPRESSIVO-DESCRITIVO DA LINGUAGEM MUSICAL

  • Raimundo José Barros Cruz Universidade de Passo fundo

Resumo

No decorrer deste trabalho, procuraremos evidenciar a posição de Schopenhauer sobre os conceitos de representação e vontade; analisaremos sua estética observando a relação hierárquica existente entre as belas artes, a capacidade residente em cada arte de expressão da essência íntima do mundo, e chegaremos à música, como arte que nos transmite o em-si do mundo. Partindo daí, tomaremos como referência o compositor clássico/romântico Beethoven e a 6ª Sinfonia em Fá Maior, Op. 68-Pastoral, mais especificamente o IV movimento - Tempestade (Gewitter Sturm). Apontaremos, portanto, a ideia de que a obra de arte beethoveniana conduz-nos ao que é nomeado por Schopenhauer como sentimento estético, e que nos vem sempre através de uma intuição pura, devendo ser interpretado como um sentimento metafísico, uma vez que nele o intelecto atinge o nível de contemplação estética; que implica no mergulho do sujeito cognoscente dentro do objeto conhecido, ao qual se funde.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
Ago 21, 2011
Como citar
BARROS CRUZ, Raimundo José. ARTHUR SCHOPENHAUER E LUDWIG VAN BEETHOVEN: DO POTENCIAL EXPRESSIVO-DESCRITIVO DA LINGUAGEM MUSICAL. Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação, [S.l.], v. 5, n. 2, p. 126-143, ago. 2011. ISSN 1981-9943. Disponível em: <https://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/1974>. Acesso em: 04 dez. 2023. doi: http://dx.doi.org/10.7867/1981-9943.2011v5n2p126-143.
Seção
Artigos

Palavras-chave

Música. Filosofia. Linguagem. Schopenhauer. Beethoven.